quinta-feira, 13 de agosto de 2009

De Madureira a Ipanema, megahair conquista fãs


Técnica muda visual e 'bomba autoestima', acreditam profissionais.
Preço varia de acordo com bairro e com o comprimento do cabelo.


De Madureira a Ipanema, muitas mulheres têm o mesmo desejo: cabelos bonitos, volumosos e compridos. Mas, como a genética não favorece a todas, o megahair é o aliado de quem quer se sentir melhor - por fora e por dentro, segundo os especialistas.
Profissionais renomados nesta técnica garantem que a mulher passa por uma transformação completa. O megahair faria qualquer cabelo ralinho e pouco atraente mudar para o visual dos sonhos.
O hairstylist Flávio Priscott diz que trabalha para realizar os sonhos das suas clientes. No momento, ele é o queridinho das estrelas de TV, que precisam de visual diferente a cada personagem.
A perícia de Priscott permitiu que atrizes, como Deborah Secco, por exemplo, assumam um look diferente a cada trabalho.
“Eu faço qualquer mulher sair do meu atelier se sentindo uma celebridade. Essa é a vantagem do megahair. Ele muda o visual e a autoestima”, diz, sem modéstia.

Mudar o visual e bombar a autoestima não é barato. O preço para passar pelas mãos de Priscott, no salão da Barra, na Zona Oeste, pode variar de R$ 3 mil a R$ 10 mil. “A cliente precisa confiar em mim. Ela entra aqui sem saber como vai sair, mas com a certeza que vai ficar maravilhosa”, disse.
Flávio Priscott conta que a maioria das mulheres que o procuram querem um cabelo volumoso e loiro. “Eu não gosto de cabelos compridos. Se o comprimento passar do sutiã, é cafona. O que está na moda é investir nas ondas e no volume”, recomenda o profissional, que chega a passar mais de 6 horas num só megahair.

Já em Madureira...

Com um custo mais barato e um trabalho que conquista Madureira, Gisele Santos usa várias técnicas para satisfazer suas clientes. Apesar de ter um salão no subúrbio, ela garante que costuma viajar para atender suas clientes.
“Já viajei para Alemanhã e Espanha só para fazer cabelo”, diz, que cobra em média R$ 700 pelo trabalho.
Uma das clientes de Gisele, Fabiola Nascimento, de 22 anos, fez a manutenção e recolocou os fios com a cabeleireira. “Eu era escrava da química e da escova. Hoje é só lavar e estou pronta para sair”, contou.

Vida normal com megahair

A atriz Susana Pires tinha os cabelos curtos e optou pelo megahair para fazer papéis dramáticos.
“No meu caso, tanto profissionalmente como pessoalmente, o mega foi muito útil. Consegui papéis que queria e ainda me senti valorizada como mulher”, diz a atriz.
Na maioria dos casos, os cabelos usados para o megahair vêm de fora do país. Eles podem ser encontrados em lojas especializadas, e tingidos normalmente. Para tratar os fios, nenhum cuidado especial.
“A vida é normal. Lavar com shampoo comum e condicionador nas pontas. Pode usar secador à vontade também. Depois de uma semana você até esquece que aquele não é o seu cabelo”, conta Gisele.

Homens também recorrem à técnica

Não são apenas as mulheres que procuram o megahair. Muitos homens buscam o método para disfarçar a calvice ou apenas para mudar o visual.
“O trabalho feito no homem é igual ao das mulheres. E não tem importância se tiver pouco cabelo. Sempre dá para melhorar”, disse Washington Bueno, que cobra a partir de R$ 3 mil para alongar as madeixas no salão Crystal Hair, em Ipanema, na Zona Sul.
Para pôr o megahair, os cabelos não podem estar com um nível elevado de queda. Mas, quem faz alisamento, mechas ou qualquer química, pode alongar as madeixas sem problemas.
"O megahair muda tudo na mulher. O começo é o visual, mas depois todos os aspectos da vida começam a melhorar. Elas ficam mais seguras e vão em busca do que querem", acredita Gisele.

Fonte: G1

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