A Favorita: Céu se prostitui e causa a morte do pai
Depois de outra briga com o pai, Maria do Céu (Deborah Secco) decide se prostituir. Edivaldo (Nelson Xavier) a segue e acaba morrendo atropelado em ‘A Favorita’, dia 30. À noite, em um banheiro de boteco, a garota faz maquiagem exagerada. Ao sair dali, o espectador a verá de minissaia, miniblusa e salto alto, como uma prostituta. Abaixo o diálogo dos dois antes do acidente.
Edivaldo: Tava te esperando, sua desavergonhada. Vamos pra casa agora!
Céu: Não vou pra lugar nenhum. Não moro mais lá.
Edivaldo: Vem aqui, porque filha minha não anda na rua assim. Não foi pra isso que te criei. Pra virar vagabunda!
Céu: Eu não era uma vagabunda, mas agora vou ser. Vou me entregar por dinheiro para o primeiro homem que aparecer na minha frente na estrada!
Edivaldo: Maria do Céu, vem comigo ou te arrebento aqui mesmo!
Céu: Me larga. Eu tentei arrumar emprego decente, mas nem isso o senhor deixou. Tinha que vir aqui e estragar tudo. Fui demitida por sua causa! Agora eu vou ganhar dinheiro na rua.
Edivaldo: Pelo amor de Deus, minha filha. O que você quer pra sua vida? Pensa na sua mãe. Se ela estivesse viva...
Céu: Ela está morta. E morreu por causa dessa vida miserável que a gente vive! Nem sei mais se tenho raiva ou pena de você.
Edivaldo: Céu, volta aqui. Céu: Nunca mais toca em mim!
Edivaldo cai. Algumas pessoas veêm. Ele grita. Céu apressa o passo e some. Edivaldo, machucado e com raiva, levanta-se. Ele vê uma barra de ferro em uma construção, pega e vai atrás da filha. Na beira da estrada, carros e caminhões passam. Céu roda bolsinha. Edivaldo a procura e a vê, do outro lado da estrada. Um carro pára. Céu aproxima-se.
Edivaldo: Céu! Não faz isso, filha, não faz isso, volta pra casa.
Assustado, o motorista arranca.
Céu: Olha o que você fez! Some daqui. Desaparece da minha vida. O corpo é meu! Vou pra cama com um monte de homem sim! Vou ganhar muito dinheiro, e o senhor não tem nada a ver com isso.
Edivaldo: Não faz isso, filha. Não me dá esse desgosto. Se não voltar pra casa comigo, te mato de pancada.
Céu: Mata nada. Nem coragem pra isso você tem. Você é um covarde. Um miserável. Some da minha vida!
E um outro carro pára para Céu. Ela olha o pai.
Edivaldo: Não entra nesse carro, Céu. Pelo amor de Deus, não faz isso.
Quando Céu abre a porta do carro para entrar, Edivaldo atravessa a pista. Um caminhão vem e o atropela. Céu se desespera e grita.
Edivaldo: Tava te esperando, sua desavergonhada. Vamos pra casa agora!
Céu: Não vou pra lugar nenhum. Não moro mais lá.
Edivaldo: Vem aqui, porque filha minha não anda na rua assim. Não foi pra isso que te criei. Pra virar vagabunda!
Céu: Eu não era uma vagabunda, mas agora vou ser. Vou me entregar por dinheiro para o primeiro homem que aparecer na minha frente na estrada!
Edivaldo: Maria do Céu, vem comigo ou te arrebento aqui mesmo!
Céu: Me larga. Eu tentei arrumar emprego decente, mas nem isso o senhor deixou. Tinha que vir aqui e estragar tudo. Fui demitida por sua causa! Agora eu vou ganhar dinheiro na rua.
Edivaldo: Pelo amor de Deus, minha filha. O que você quer pra sua vida? Pensa na sua mãe. Se ela estivesse viva...
Céu: Ela está morta. E morreu por causa dessa vida miserável que a gente vive! Nem sei mais se tenho raiva ou pena de você.
Edivaldo: Céu, volta aqui. Céu: Nunca mais toca em mim!
Edivaldo cai. Algumas pessoas veêm. Ele grita. Céu apressa o passo e some. Edivaldo, machucado e com raiva, levanta-se. Ele vê uma barra de ferro em uma construção, pega e vai atrás da filha. Na beira da estrada, carros e caminhões passam. Céu roda bolsinha. Edivaldo a procura e a vê, do outro lado da estrada. Um carro pára. Céu aproxima-se.
Edivaldo: Céu! Não faz isso, filha, não faz isso, volta pra casa.
Assustado, o motorista arranca.
Céu: Olha o que você fez! Some daqui. Desaparece da minha vida. O corpo é meu! Vou pra cama com um monte de homem sim! Vou ganhar muito dinheiro, e o senhor não tem nada a ver com isso.
Edivaldo: Não faz isso, filha. Não me dá esse desgosto. Se não voltar pra casa comigo, te mato de pancada.
Céu: Mata nada. Nem coragem pra isso você tem. Você é um covarde. Um miserável. Some da minha vida!
E um outro carro pára para Céu. Ela olha o pai.
Edivaldo: Não entra nesse carro, Céu. Pelo amor de Deus, não faz isso.
Quando Céu abre a porta do carro para entrar, Edivaldo atravessa a pista. Um caminhão vem e o atropela. Céu se desespera e grita.
Fonte: O Dia
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