Entrevista com Deborah Secco no site da Patrícia Kogut
Deborah Secco: 'Estou fazendo um bom trabalho'
Amada por muitos, odiada por outros tantos. Maria do Céu, personagem de Deborah Secco na novela "A favorita", gera polêmica até entre os fãs mais apaixonados da história de João Emanuel Carneiro. A atriz conta que tem ouvido de tudo um pouco nas ruas.
— Estou encantada com essa divisão do público. Alguns dizem que estão adorando, outros criticam para valer. Mas estou satisfeita e confio no meu trabalho. Eu poderia ir por um caminho mais seguro, o optar po fazer mais parecido com o que já fiz antes. Mas preferi arriscar e acho que está dando muito certo — afirma Deborah, tranqüila.
O sotaque que Deborah imprimiu à retirante orgulhosa é um dos motivos das críticas. Despreocupada, a atriz afirma que, por contracenar mais com os outros personagens da história, o seu modo de falar se sobressai.
— Não vejo muita diferença do meu jeito para o do Nelson Xavier (Edivaldo) ou o da Roberta Gualda (Greice). O que acontece é que, por aparecer mais com os personagens que falam sem o sotaque carregado, isso se destaca — justifica.
Deborah também rebate as críticas de que sua personagem seria "informada demais" para uma pessoa que sempre morou no interior, sem acesso a meios de comunicação. Ela afirma que conversou muito com João Emanuel sobre o assunto e que, na era da informação, os mais humildes podem, sim, saber quais são as grifes mais famosas do mundo ou o nome do restaurante mais caro de São Paulo.
— Ela não é irreal, essa característica não é forçada. As pessoas, por mais humildes que sejam, buscam informação, querem saber o que acontece no mundo. E ela é assim, está sempre atrás do que está em evidência — afirma a atriz.
Deborah continua a defesa de Maria do Céu. Para ela, as loucuras da personagem são justificadas pela falta de uma educação formal.
— Ela foi criada sem um conceito de ética, não tem muita noção do que é certo ou errado em várias situações. Talvez por isso leve esse amor pelo Cassiano (Thiago Rodrigues) às últimas conseqüências e faz de tudo, tudo mesmo, para tê-lo ao seu lado. Ela é louca, mas também é muito fiel a ele, não vai abandonar esse amor tão cedo. Nem quando ficar noiva, de fachada, do Orlandinho (Iran Malfitano) — comenta a atriz.
Sim, a humilde retirante será noiva do playboy Orlandinho. Tudo para manter, perante o pai dele, Darcy, a fama de macho.
— Darcy vai contratar os serviços de Pamela (o nome de guerra da Céu) para provar que o filho, depois da internação, passou a gostar de mulher. Mas, na primeira noite, ela percebe que Orlandinho não está muito afim. Ele admite que não quer nada mesmo e eles combinam de enganar o pai dele. E ninguém, nem a Cilene (Elizângela), vai saber que eles não transam. Daí para o noivado, vai ser um pulo. Mais tarde, eles vão inventar que ela é uma modelo que passou muito tempo fora, no Japão, e está de volta ao Brasil — adianta a atriz.
"A favorita" é a 15ª novela de Deborah. Por conta disso, ela acha natural que público e crítica comparem a sua atução com outros papéis que já fez na TV.
— Eu vejo que isso acontece até com grandes atrizes, nas quais eu sempre me espelho. Depois de muitos trabalhos, gestos, expressões, algo sempre sai parecido. E isso faz parte do trabalho mesmo — acredita Deborah.
Aqui no PatriciaKogut.com, os mais citados pelos leitores são a Sol de "America", por causa do visual, e a Darlene de "Celebridade", pelo desejo de ser rica e famosa. Para a atriz, Íris, de "Laços de família", é a que mais lembra a atual personagem.
— Acho que, pelo fato da Céu também ser do interior, por ter a mesma paixão, desmedida, por um homem, a princípio, impossível. Acabo, mesmo sem querer, repetindo alguns gestos e expressões. Outro dia, alguém comentou comigo que o beijo que ela manda, de longe, para o Cassiano, era igual ao da Íris, quando ela implicava com o Pedro (José Mayer). Realmente, era. E já mudei isso — admite.
Amada por muitos, odiada por outros tantos. Maria do Céu, personagem de Deborah Secco na novela "A favorita", gera polêmica até entre os fãs mais apaixonados da história de João Emanuel Carneiro. A atriz conta que tem ouvido de tudo um pouco nas ruas.
— Estou encantada com essa divisão do público. Alguns dizem que estão adorando, outros criticam para valer. Mas estou satisfeita e confio no meu trabalho. Eu poderia ir por um caminho mais seguro, o optar po fazer mais parecido com o que já fiz antes. Mas preferi arriscar e acho que está dando muito certo — afirma Deborah, tranqüila.
O sotaque que Deborah imprimiu à retirante orgulhosa é um dos motivos das críticas. Despreocupada, a atriz afirma que, por contracenar mais com os outros personagens da história, o seu modo de falar se sobressai.
— Não vejo muita diferença do meu jeito para o do Nelson Xavier (Edivaldo) ou o da Roberta Gualda (Greice). O que acontece é que, por aparecer mais com os personagens que falam sem o sotaque carregado, isso se destaca — justifica.
Deborah também rebate as críticas de que sua personagem seria "informada demais" para uma pessoa que sempre morou no interior, sem acesso a meios de comunicação. Ela afirma que conversou muito com João Emanuel sobre o assunto e que, na era da informação, os mais humildes podem, sim, saber quais são as grifes mais famosas do mundo ou o nome do restaurante mais caro de São Paulo.
— Ela não é irreal, essa característica não é forçada. As pessoas, por mais humildes que sejam, buscam informação, querem saber o que acontece no mundo. E ela é assim, está sempre atrás do que está em evidência — afirma a atriz.
Deborah continua a defesa de Maria do Céu. Para ela, as loucuras da personagem são justificadas pela falta de uma educação formal.
— Ela foi criada sem um conceito de ética, não tem muita noção do que é certo ou errado em várias situações. Talvez por isso leve esse amor pelo Cassiano (Thiago Rodrigues) às últimas conseqüências e faz de tudo, tudo mesmo, para tê-lo ao seu lado. Ela é louca, mas também é muito fiel a ele, não vai abandonar esse amor tão cedo. Nem quando ficar noiva, de fachada, do Orlandinho (Iran Malfitano) — comenta a atriz.
Sim, a humilde retirante será noiva do playboy Orlandinho. Tudo para manter, perante o pai dele, Darcy, a fama de macho.
— Darcy vai contratar os serviços de Pamela (o nome de guerra da Céu) para provar que o filho, depois da internação, passou a gostar de mulher. Mas, na primeira noite, ela percebe que Orlandinho não está muito afim. Ele admite que não quer nada mesmo e eles combinam de enganar o pai dele. E ninguém, nem a Cilene (Elizângela), vai saber que eles não transam. Daí para o noivado, vai ser um pulo. Mais tarde, eles vão inventar que ela é uma modelo que passou muito tempo fora, no Japão, e está de volta ao Brasil — adianta a atriz.
"A favorita" é a 15ª novela de Deborah. Por conta disso, ela acha natural que público e crítica comparem a sua atução com outros papéis que já fez na TV.
— Eu vejo que isso acontece até com grandes atrizes, nas quais eu sempre me espelho. Depois de muitos trabalhos, gestos, expressões, algo sempre sai parecido. E isso faz parte do trabalho mesmo — acredita Deborah.
Aqui no PatriciaKogut.com, os mais citados pelos leitores são a Sol de "America", por causa do visual, e a Darlene de "Celebridade", pelo desejo de ser rica e famosa. Para a atriz, Íris, de "Laços de família", é a que mais lembra a atual personagem.
— Acho que, pelo fato da Céu também ser do interior, por ter a mesma paixão, desmedida, por um homem, a princípio, impossível. Acabo, mesmo sem querer, repetindo alguns gestos e expressões. Outro dia, alguém comentou comigo que o beijo que ela manda, de longe, para o Cassiano, era igual ao da Íris, quando ela implicava com o Pedro (José Mayer). Realmente, era. E já mudei isso — admite.
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